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Paralisação dos Caminhoneiros: Como Pode Impactar no Mercado Atual

Entenda como está a situação nas rodovias e como a paralisação pode influenciar no mercado atual.
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Sumário

No domingo, dia 30 de outubro, após o resultado das eleições para presidente, grupos de manifestantesprotestantes bloquearam algumas rodovias do país em protesto à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.

Os estados atingidos são Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. 

Ademais, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as Polícias Militares estaduais desobstruam as estradas paralisadas por bolsonaristas e caminhoneiros.

Como a atitude foi contrária à decisão do ministro, ele ordenou que o diretor-geral da PRF, Silvinei Marques, seja multado em R$100.000 a partir desta terça-feira, 1° de novembro.

Além disso, caso Silvinei Marque se recuse a atender a exigência do ministro, deverá ser afastado do cargo de diretor e, caso não cumpra com a determinação, será preso em flagrante por crime de desobediência.

Consoante a isso, Alexandre de Morais também definiu que os donos de caminhões que estão sendo utilizados no bloqueio das rodovias, sejam multados em R$100.000 por hora que permanecer bloqueando as vias.

A decisão foi tomada de acordo com o pedido da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que apontou transtornos e prejuízos à sociedade com esta paralisação.

Nota da Confederação Nacional de Transportes

“A Confederação Nacional do Transporte (CNT), entidade de representação das empresas de transporte no Brasil, acompanha as paralisações em algumas rodovias do País e se posiciona contrariamente a esse tipo de intervenção.

A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto, defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas.

Além de transtornos econômicos, as paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis.

Nesse sentido, a CNT tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil”.

Entretanto, apesar da decisão, os manifestantes bolsonaristas e caminhoneiros se mantêm resistentes e diversas rodovias pelo país seguem interditadas.

Sendo assim, esse protesto pode ser bastante prejudicial à população em geral, pois a maior parte da circulação de mercadorias no Brasil acontece por meio das rodovias.

Em comparação com a greve de dos caminhoneiros de 2018 podemos tirar algumas conclusões de como o mercado pode ser afetado pelo bloqueio das rodovias. Com o bloqueio de vias e muitos caminhões parados em meados de 2018, combustíveis não puderam ser entregues e outras atividades que esperavam matérias-primas, também foi impactado o setor de alimentos e muitas distribuidoras ficaram sem abastecimento.

Concordantemente, pode ocorrer algo muito parecido no cenário atual, podendo muitas cidades ficarem desabastecidas devido ao impedimento do acesso a elas. Como é o caso do estado do Piauí, que pode ficar sem gás de cozinha, devido ao fechamento das rodovias. 

Humberto Lopes, presidente do Sindicato dos Transportadores de Cargas e Logística do Piauí (Sindicapi), declarou nesta terça-feira (1º) que o Piauí pode sofrer desabastecimento de gás de cozinha devido ao fechamento de rodovias.

Dessa forma, outros estados também podem ser atingidos pela problemática, pois além de ocorrer escassez de produtos e serviços em algumas cidades, a greve dos bolsonaristas e caminhoneiros pode levar ao aumento de determinados produtos, justamente pela diminuição de mercadorias no mercado.

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Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.