O Presidente Jair Bolsonaro protocolou nesta quinta-feira, 14, uma proposta de ampliação do acordo de livre comércio do Mercosul com a Colômbia.
Conforme o site Isto é Dinheiro, a proposta visa aumentar o desenvolvimento entre os países, a partir da livre circulação temporária de profissionais para prestação de serviços, o reconhecimento das profissões e diplomas, bem como o estabelecimento de tribunais ou procedimentos para regulamentação.
Assim, o projeto pretende expandir o que já havia sido firmado no Acordo de Complementação Econômica 72, assinado entre o Mercosul e a Colômbia em dezembro de 2017.
O memorando de ampliação do comércio bilateral assinado pelos governos do Brasil e da Colômbia têm como finalidade fomentar o comércio entre eles, gerando oportunidades de crescimento através da importação e exportação de produtos por meio das zonas francas e áreas aduaneiras especiais.
Além disso, conforme preleciona o site Agência Brasil, também foram discutidas formas de evitar a dupla tributação, como também facilitar certificados digitais.
Outros pontos que merecem destaque e que foram alvo de melhorias dizem respeito aos setores automotivo, têxtil, plástico e agropecuário. Não obstante, as negociações de compras governamentais e as medidas para aumento dos investimentos não poderiam ficar de fora, assim, também fazem parte da proposta.
O que atrai principalmente no comércio com a Colômbia é a grande possibilidade de exportação de mercadorias, uma vez que há um grande interesse nos produtos brasileiros.
Assim, com o crescimento econômico atrelado à viabilidade logística da Colômbia, há uma excelente oportunidade, sendo um importante diferencial para o Brasil, haja vista que os demais países como China, Estados Unidos etc, são significativamente maiores.
Neste sentido, a viabilidade que outras empresas brasileiras terão para exportar será gigantesca, facilitando sua entrada no Comércio Exterior com a comercialização de produtos, à princípio, por países menores como a Colômbia.

Mas nem sempre foi assim. As relações com a Colômbia já foram bem estritas, quando não, inexistentes. Foi apenas com o início dos anos 2000 que sua relação com o Brasil passou a ser animadora.
Com isso, ao longo dos anos o comércio bilateral foi se intensificando, oportunidade em que o Brasil chegou a ser o segundo país com mais interações comerciais de importação para a Colômbia.
Por isso, o fortalecimento desses vínculos intergovernamentais-comerciais foram ganhando destaque, o que possibilitou o primeiro Acordo de Complementação Econômica 72, citado anteriormente.
É possível verificar que vários setores tendem a se desenvolver cada vez mais com a possibilidade de exportação e até mesmo de importação de vários produtos, pois sabemos que a Colômbia é um país que tem crescido bastante, com destaque para diversos acordos internacionais europeus.

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Dessa forma, o comércio bilateral beneficia a ambos os países e promove a capacidade de desenvolvimento da economia, o que repercute essencialmente na promoção da dignidade humana, uma vez que abrirá portas para o exercício do trabalho, acesso à saúde, moradia, entre outros, conforme melhores condições de vida.
Pensando nisso, a proposta governamental é a de expansão da segurança jurídica, como o grande incentivo econômico viabilizado com a barateação dos custos e proporcionando novas oportunidades.
Além disso, a importação de produtos colombianos também será facilitada e vários empresários se beneficiarão desta maximização realizada pelo acordo.
Assim, a proposta seguirá para apreciação dos parlamentares que decidirão os termos em que o acordo se estabelecerá.
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