Com a chegada da variante ômicron nos países, estes, que já passam de 15 no total, estão passando a fechar suas portas novamente.
Essa situação começa a preocupar líderes de várias nações, não só pelo seu elevado risco de contágio, mas principalmente devido ao retrocesso que o comércio internacional pode obter.
Nessa linha, as importações podem enfrentar maiores dificuldades, tendo em vista que se os países passarem a limitar a entrada e saída de pessoas, a circulação de mercadorias também começa a parar a sua rotatividade.
Dessa forma, com os países fechando suas portas novamente, a expectativa de abertura comercial e diminuição das taxas de frete tendem a cair.
Como temos visto ao longo de toda a pandemia, o comércio internacional vem sofrendo com a as altas taxas do frete ocasionada pela falta de contêineres suficientes para a demanda.
Conforme especialistas, essa situação tinha a expectativa de melhorar a partir do segundo semestre de 2022, contudo, ninguém esperava que uma nova variante do Covid-19 pudesse vir a paralisar o mundo outra vez.
Assim, com essas restrições de viagens e as incertezas globais, o comércio passa a diminuir o seu ritmo, fazendo com que produza resultado imediato nas importações e também nas exportações.
Mas o que pode ter sido preponderante para a rápida propagação da ômicron?
Em 2020 e em 2021, Israel foi um exemplo no combate a covid-19, sendo o pioneiro a utilizar a vacina da Pfizer, obtendo índices de 70% de população vacinada já em meados de abril de 2021.
Contudo, cerca de seis meses depois, após relaxar algumas medidas de prevenção, observou-se um novo crescimento de contágio, principalmente em pessoas com mais de 50 anos.
Diante deste cenário, foi notório que as pesquisas acerca da duração de eficácia da vacina ainda é uma incógnita no mundo científico, e que por isso, é necessário ter cuidado com a liberdade de restrições de forma indiscriminada.
Com este exemplo de Israel, em vários países que liberaram as restrições antes impostas de forma mais aberta, estes foram os principais a serem atacados pela nova variante do vírus.
Assim, mesmo com várias nações implementando a terceira dose da vacina, ou dose de reforço, a variante que teve seu início na África, possui elevado índice de contaminação, sendo cogitada por especialistas como a mais forte até agora.
Estima-se que a necessidade de lockdown deve ser uma das medidas de controle e com isso, várias lojas e empreendimentos sofrem o principal impacto com a falta de vendas.
Mas o maior problema é enfrentado pelos importadores, que tendem a ficar sem mercadorias, além de ter que suportar o aumento dos preços com os fretes e a falta de containers.
Ou seja, todo o comércio é impactado com a situação global de saúde pública e as expectativas de crescimento passam a ser pessimistas.
Dessa forma, para não depender dessas incertezas de mercado e de política, as empresas precisam de vantagens competitivas sólidas que lhe garantem mais estabilidade e fôlego para superar as dificuldades que possam acarretar perdas.