Sumário
Diante das incertezas que giram em torno das eleições norte-americanas temos pensado muito sobre as possíveis consequências que esse processo pode causar no mundo.
Entre tantas incertezas e judicialização do processo eleitoral, como bem temos acompanhado, podemos ter uma certeza: a substituição de importações.
Esse é um tema comum aos dois candidatos e consiste basicamente em um conjunto de medidas econômicas que tentam levar os Estados Unidos a produzir os bens e produtos que seus cidadãos querem comprar, em vez de importá-los.
Utilizando-se da sobretaxa de produtos estrangeiros, de subsídios a atividades de vários setores nacionais e de investimentos de dinheiro público em áreas consideradas estratégicas e fundamentais para a economia e segurança nacional.

EUA concedem cota adicional para importação de açúcar brasileiro
Embaixada norte-americana revela que Brasil e Austrália foram os países contemplados com ampliação da cota extra de 90.718 mil toneladas, das quais 80 mil foram destinadas ao produto brasileiro.
No entanto, essa postura leva ao aumento de gastos por parte do Governo, além de gerar um aumento no preço final dos produtos e hiperinflação.
O Presidente Donald Trump em seu primeiro mandato venceu justamente levantando essa bandeira o que levou a angariar votos nos Estados do Cinturão da Ferrugem, como Pensilvânia, Wisconsin, Michigan e Illinois.
A ideia é reavivar o parque industrial norte-americano e não depender das importações chinesas, como voltou a afirmar o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmando que Brasil e EUA devem reduzir a dependência de produtos chineses.
Propostas dos candidatos
Trump em seu primeiro mandato cumpriu com a promessa, sobretaxando o aço brasileiro, barrando a carne brasileira e fazendo com que montadoras de automóveis retornassem ao país.
Joe Biden não difere muito do atual presidente quanto a essa questão, em seu plano de Governo há a intenção de estimular na população o comportamento “Buy American” ou seja, fazer com que os norte-americanos comprem produtos norte-americanos.

Além disso, Biden prometeu um aumento de US$ 400 bilhões em quatro anos nas compras governamentais de bens e serviços dos EUA. E cerca de US$ 300 bilhões em novas pesquisas e desenvolvimento em questões de tecnologia e na indústria dos EUA.
O candidato afirma que tem o intuito de “Trazer de volta cadeias de suprimento críticas para a América para que não dependamos da China ou de qualquer outro país para a produção de bens essenciais em uma crise.”
Segundo Joe, o objetivo com essas medidas é gerar cerca de 5 milhões de empregos no país.
Além de serem muito impulsionadas em virtude da pandemia de Covid-19 que fez com que o país vivenciasse uma crise de desabastecimento em produtos pontuais, como máscaras cirúrgicas e paracetamol.
Essas propostas têm o auxiliado, resultando em sua vitória em Wisconsin, Michigan e Illinois, Estados do Cinturão da Ferrugem que antigamente tinham uma indústria crescente e que hoje anseia esse retorno industrial.

6 maiores desafios da exportação e importação no Brasil
Saiba porquê é importante conhecê-los e de que forma sua empresa deve estar preparada para lidar com eles.
As políticas econômicas adotadas pelos Estados Unidos da América costumam influenciar o mundo inteiro, tanto com a adoção de programas similares por outros países como pela reação de outros países a essas medidas.
Resta para nós alguns questionamentos sobre qual será o efeito prático que essa política de substituição de importações nos EUA pode causar na operações de importação brasileiras.
O que pode acontecer com a balança oferta e demanda? Ficará mais barato importar produtos por haver mais concorrência? Ou essas medidas protecionistas podem mais afetar que auxiliar?
Deixe sua opinião abaixo sobre esses novos pensamentos que estão tomando conta dos posicionamentos políticos norte-americanos.
Acompanharemos com muita atenção esse cenário, que vem se desenvolvendo a quatro anos e que pretende seguir em rápido e constante progresso, sempre buscando boas oportunidades de negócios.

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