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Principais Produtos Importados em 2021: Obtenha Vantagens em 2022

Saiba quais foram os Principais Produtos Importados em 2021 e como ter vantagens no ano de 2022.
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Sumário

Importar vem se tornando cada vez mais uma tendência no nosso país, pois além de garantir melhores resultados econômicos para os importadores, garante o abastecimento para o nosso país de produtos.  Saiba então quais foram os Principais Produtos Importados em 2021 e se prepare para 2022.

Dessa forma, é de suma importância o conhecimento amplo sobre tudo que ocorre no comércio exterior.

E um dos principais, é identificar qual setor os seus produtos se enquadram, e se vale a pena realizar a importação deles.

Tendo em vista que é necessário realizar uma boa estratégia e planejamento da importação.

Por isso é importante estudar e identificar quais são os produtos que mais são importados, pois isso significa que há uma grande busca sobre determinados produtos.

Esse planejamento contém várias observações, como a mercadoria, o frete, o armazenamento, o despacho aduaneiro, o pagamento dos tributos e entre outros.

Sendo assim, se você quer saber quais foram os produtos mais importados no ano de 2021 e quais as tendências para 2022, continue lendo este texto.

Principais Produtos Importados

Quais produtos foram mais importados em 2020?

Para começar esse artigo, vamos fazer um retrospecto rápido de 2020, a fim de notarmos padrões que podem se repetir nos próximos anos. 

De início reparamos que o volume de importações equivaleu a US$ 158.786,80 milhões, o que representou uma queda de 14,6% quando comparado com 2019, isso devido muito pela retração da economia em virtude da pandemia. 

O ranking das origens das importações terminou com a China liderando o top três, seguida pelos Estados Unidos, em segundo lugar, e Alemanha, em terceiro lugar. 

O top 10 seguiu da seguinte forma: Argentina, Coreia do Sul, Japão, Índia, França, Itália e México, encerrando o ranking. 

São Paulo foi o maior importador do Brasil, em segundo lugar tivemos o Rio de Janeiro e o terceiro lugar ficou para Santa Catarina. 

Já quanto ao ranking das importações em 2020, terminamos com os seguintes itens representando parcelas do total: 

  1. Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos): 5,0%
  2. Óleos Combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos): 4,7%
  3. Demais produtos – Indústria de Transformação: 4,5%
  4. Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios: 4,3%
  5. Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou fotocátodo, diodos, transistores: 3,4%
  6. Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas: 3,2%
  7. Partes e acessórios dos veículos automotivos: 3,2%
  8. Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários: 2,9%
  9. Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes: 2,5%
  10. Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes: 2,3%
  11. Outros medicamentos, incluindo veterinários: 2,2%
  12. Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores): 2,1%

Quais produtos foram mais importados em 2021?

No ano de 2021, entre os meses de janeiro e agosto, o Brasil importou mais de US $136 bilhões, o que representou 34,4% a mais do que no ano de 2020.

Assim, as importações fecharam o ano de 2021 com um volume total de US$ 219.409,40 milhões, o que representou um aumento de 38,20% em relação ao resultado do ano anterior. Faltando cerca de US$ 20 milhões para superar a marca mais alta da série histórica.

O top 10 das origens das importações encerrou da seguinte forma:

  1. China: Esse país liderou o ranking com 21,8% de participação, o valor das operações ficou em 47,7 bilhões de dólares e a variação foi de 37%;
  2. Estados Unidos: Em seguida tivemos os Estados Unidos com 18,0% de participação, valor das operações em 39,4 bilhões de dólares e variação de 41,3%;
  3. Argentina: Em seguida tivemos a Argentina com 5,45% de participação, valor das operações em 11,9 bilhões de dólares e variação de 51,3%;
  4. Alemanha: Em seguida tivemos a Alemanha com 5,18% de participação, valor das operações em 11,3 bilhões de dólares e variação de 21,1%;
  5. Índia: Em seguida tivemos a Índia com 3,07% de participação, valor das operações em 6,7 bilhões de dólares e variação de 61,5%;
  6. Rússia: Em seguida tivemos a Rússia com 2,6% de participação, valor das operações em 5,7 bilhões de dólares e variação de 107,5%, sendo a maior variação do ranking.
  7. Itália: Em seguida tivemos a Itália com 2,5% de participação, valor das operações em 5,5 bilhões de dólares e variação de 34,4%;
  8. Japão: Em seguida tivemos o Japão com 2,35% de participação, valor das operações em 5,1 bilhões de dólares e variação de 22,8%;
  9. Coreia do Sul: Em seguida tivemos a Coreia do Sul com 2,33% de participação, valor das operações em 5,1 bilhões de dólares e variação de 13,6%;
  10. França: Por fim tivemos a França com 2,2% de participação, valor das operações em 4,8 bilhões de dólares e variação de 15,9%.

Os Estados que mais importaram foram: São Paulo (30,6%), Santa Catarina (11,4%), Rio de Janeiro (10,2%), Paraná (7,74%), Amazonas (6,02%), Minas Gerais (5,95%), Rio Grande do Sul (5,35%), Bahia (3,67%), Pernambuco (3,02%) e Espírito Santo (2,97%).

Dessa forma, de ordem decrescente, vamos ver os principais produtos importados pelo Brasil de 2021.

Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos)

Se encontra na primeira posição a categoria de Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos), correspondendo a 6,9% de todas as importações nacionais.

Os adubos são produtos feitos de materiais orgânicos e substâncias encontradas na natureza, de modo que os fertilizantes são produzidos em laboratórios com produtos químicos.

O valor importado dessa categoria correspondeu a US$15,1 bilhões no ano de 2021, tendo uma variação positiva de 89%.

Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos)

Outro setor que teve destaque, ficando em segunda posição, se encontra a categoria de Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos), essa categoria teve de participação 6,1% de todas as importações brasileiras.

Vale ressaltar que essa categoria abrange o óleo combustível derivado de petróleo e os minerais betuminosos. Dois bons exemplos são o asfalto e o alcatrão.

Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios

Em terceiro lugar temos a categoria de equipamentos de telecomunicação, incluindo peças e acessórios.

Corresponde a 3,61% de todas as importações brasileiras, até o mês de agosto de 2021.

Isso representa um total de mais de 117 mil toneladas e um valor de US $7,0 bilhões, sendo 14,9% a mais que em 2020.

Vale destacar que essa categoria tem a finalidade de atualização, armazenagem e manipulação.

Partes e acessórios dos veículos automotivos

Logo após, temos essa categoria que representa 3,66% de todas as importações brasileiras.

Em comparação a 2020, no total foram 578.8 toneladas, que corresponde a um valor de US $6,7 bilhões e 61%.

Válvulas  tubos termiônicas, de cátodo frio o fotocátodo, diodos, transistores.

Por fim, em 5º lugar, se encontra a categoria de válvulas e tubos termiônicos, a qual teve 3,96% das importações nacionais.

Correspondendo a 374.8 mil toneladas, e a um valor de US $7,1 bilhões, tendo um crescimento de 45,5% em comparação a 2020.

Quais são os Estados que mais importam no Brasil?

Além do nosso ranking de produtos mais importados no ano de 2021, ainda temos o dos principais Estados que importou no Brasil no mesmo ano.

Principais Produtos Importados

São Paulo

Atualmente, o principal estado que se destaca na balança comercial brasileira é São Paulo, o qual ocupa o primeiro lugar tanto nas importações quanto nas exportações.

Em relação às importações, foram US $44.2 bilhões no decorrer dos oito primeiros meses de 2021.

Os países que São Paulo mais importa, são: China, EUA, Alemanha, Índia e Argentina.

Santa Catarina

Em segundo lugar, se encontra o Estado de Santa Catarina, apresentando 11,7% do total de importações.

Até agosto de 2021, foram US $16 bilhões importados, sendo 69,8% a mais que no ano de 2020.

Dentre esses produtos, os países que Santa Catarina mais importou foram: China, Chile, EUA, Argentina e Alemanha.

Rio de Janeiro

Em seguida, temos o estado do Rio de Janeiro, o qual ocupa a terceira posição tanto nas importações como nas exportações.

Em relação às importações, o estado apresentou 9,74% do total brasieiro, registrando US% 13.3 bilhões até o mês de agosto de 2021.

Os países que contribuíram para esse montante foram: EUA, Arábia Saudita, França, China e Alemanha.

Paraná

Logo após, se encontra o Estado do Paraná, sendo o responsável por 7,96% das importações nacionais, obtendo um valor de US $10.8 bilhões, sendo 42,5% a mais que em 2020.

A categoria de produtos que mais chega no estado é a de adubos ou fertilizantes químicos, tendo 11%.

Sendo os principais países que contribuíram para isso: China, EUA, Argentina, Alemanha e Paraguai.

Amazonas

Por fim, ficando em quinto lugar, se encontra o Estado do Amazonas, com um valor de US $8.6 bilhões em importações.

Teve um crescimento de 38,4% em comparação ao ano de 2020, apresentando 6,29% de todas as importações brasileiras.

Os principais países que contribuíram foram: China, EUA, Vietnã, África do Sul e Indonésia.

O que esperar para o ano de 2022?

Uma análise completa você poderá encontrar no artigo: Comex do Brasil em 2022: Perspectivas e Tendências

Mas tendo em vista que no ano de 2021 o Brasil teve um alto índice de comercialização, o que gera um número maior de importação, a tendência para 2022 é ainda melhor.

Nesse sentido, a expectativa para 2022 é de aumento nas importações, em especial para poder suprir as demandas do Brasil.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera um crescimento do PIB em 1,2%

A estimativa é um crescimento que seja superior a 30%, o que de certa forma supera a marca de US $210 bilhões importados.

Esse valor pode ser revisado para maior, se o setor de construção civil, por exemplo, melhorar sua performance.

Vale ressaltar que esse aumento nas importações será melhor pela oferta de transporte aéreo de cargas.

Outro motivo que irá facilitar o crescimento das importações, o qual foi criado em 2021, é a unificação de diversos processos e acelerando o trâmite das operações.

A consequência disso é que pode gerar uma boa redução nos custos operacionais. 

Dessa maneira, como você pode ver, a importação nacional no ano de 2021 teve excelentes resultados, e para 2022 as tendências são bastante positivas.

Mas para isso, você precisa ficar atento a todos os setores que têm previsão de crescimento neste ano.

Além de saber como você poderá ter melhores resultados com a redução dos custos no processo e nas operações de importação.

Principais Produtos Importados

Como obter vantagens na importação?

Mas para de fato obter vantagens nas importações é essencial buscar formas de redução de custos e de impulsionamento de seus lucros. 

Sendo necessário estar atento para a formação de um sólido planejamento logístico e operacional. 

Focar na diversificação de fornecedores, buscando sempre preços competitivos e variedade de opções. 

Você deve pensar ainda em adotar um Benefício Fiscal, como veremos no tópico a seguir:

Porque é importante adotar um Benefício Fiscal?

Eles podem ser definidos como um “regime excepcional em relação à tributação regra”. Benefício Fiscal pode ser a redução ou eliminação, direta ou indireta, do respectivo ônus tributário, oriundo de lei ou norma específica.

Pode ainda ser entendido sobre a visão da finalidade extrafiscal. Sendo um regime especial de tributação, que é criado e desenvolvido pela administração pública com o intuito de fomentar o crescimento de algum setor, atividade econômica ou região em particular, oferecendo vantagens.

Eles têm como fim o fomento do crescimento de determinados setores da economia ou incentivar pessoas e instituições a tomarem certas atitudes, além de estimular a economia do país. 

Podendo ser utilizado para promover o crescimento de determinadas regiões, através da geração de emprego e renda.

Utilizar benefícios fiscais pode ser bom para auxiliar sua empresa a diminuir a carga tributária incidente sobre suas operações de importação, através da redução da alíquota de determinado imposto ou a redução da base de cálculo utilizada para quantificar o valor a ser pago a título de imposto.

Pode ainda ser um auxílio para melhorar a gestão financeira de sua empresa através da melhor gestão de recursos, redução de custos e melhor planejamento financeiro.

Também tem força para diminuir os preços dos seus produtos importados, sendo uma importante ferramentas para ter produtos mais atrativos para seus clientes e sendo um poderoso diferencial competitivo frente aos concorrentes.

Com isso em vista, será possível aumentar seus lucros o que possibilitará que você possa ter mais recursos para promover expansões e atualizações que o colocarão em posição de destaque por muito tempo, possibilitando ainda um planejamento eficiente.

Benefício Fiscal de Alagoas: Redução de Custos com Segurança

O Benefício Fiscal de Alagoas, permite a possibilidade de uma empresa importadora fazer um contrato privado com o servidor público, credor do Estado, sendo possível que através da cessão de crédito a importadora possa assumir a posição de credor do Estado. Mas, na medida exata de suas necessidades. 

Essa é uma previsão criada pela Constituição Federal e apoiada pelo Código Tributário Nacional que em seu art. 170 trata sobre uma modalidade de extinção do crédito tributário, tratando-se da compensação. 

Esse artigo afirma que o crédito tributário poderá ser extinto com a compensação com débitos judiciais líquidos e certos, vencidos ou vincendos, da Fazenda Pública. 

Benefício Fiscal de Alagoas à Importação

De forma simples, o que acontece de fato é uma compra do crédito que o servidor tem direito a receber. 

A vantagem para a empresa importadora é que essa compra será feita com deságio, significando um verdadeiro desconto. A empresa adquirirá o crédito e pagará bem menos por ele. 

É uma operação simples, segura, rápida e que trará expressivo retorno para sua empresa importadora. A Sistemática de Importação por Alagoas foi criada em 2003 e desde então beneficiou centenas de empreendimentos com redução de até 90% do ICMS, o que reduz em até 20% os custos totais da operação de importação.

Outra vantagem da Sistemática Alagoana é que o ICMS que deveria ser pago na nota de entrada é diferido, isso é, ele não será pago na entrada da mercadoria, mas sim na saída da mesma a uma alíquota de 4% ou 12%. 

Isso significa que na prática não há o desembolso da empresa no momento da importação, mas somente na venda ou transferência interestadual. 

Além das vantagens citadas, acresce-se que o desembaraço pode ocorrer em qualquer porto do país, não necessitando que a mercadoria entre no território de Alagoas de forma física.

Esse é um procedimento administrativo, seguro e ágil, que possibilita a quitação do ICMS de forma imediata e integral. 

Outro ponto importante é que os custos iniciais para usufruir da sistemática são baixos, sendo necessária a abertura de uma filial em Alagoas, o aluguel de espaço em operador logístico e aluguel mensal de uma sala. 

Vale dizer que a Sistemática de Importação por Alagoas existe há mais de 17 anos e deve continuar por muitas décadas, por ser benéfica aos servidores, aos importadores e ao Estado, como também, ao elevado saldo de créditos existentes. 

Restaram dúvidas? Deseja saber mais sobre o Benefício Fiscal de Alagoas à Importação? Nós estamos aguardando seu contato para responder a todas as suas perguntas. Envie-nos um e-mail para [email protected] ou entre em contato através de nosso número: +55 82 3025.2408.

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Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.