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O Brasil Gasta até Oito Vezes Mais na Importação de Café do que Obtém Com a Exportação

O Brasil enfrenta desafios no comércio de café: Em 2022, enquanto o café exportado alcançou o valor de USD 4,1 por quilo, o importado atingiu US $11,9, uma relação três vezes maior.
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Em 2022, o Brasil enfrentou desafios significativos em seu comércio internacional de importação e exportação de café, como revelado por um estudo exclusivo realizado pela fintech de comércio exterior Vixtra, com base em dados do Ministério da Economia. 

O Brasil, sendo o maior produtor mundial de café, exportou a um valor médio de USD 4,1 por quilo, enquanto suas importações atingiram uma média de USD 11,9 por quilo, resultando em uma disparidade de três vezes entre os preços de exportação e importação. 

Em comparação com 2021, o valor médio por quilo exportado aumentou de USD 2,67 para USD 4,1, enquanto o preço médio por quilo importado permaneceu alto em USD 11,9, uma diferença notável.

Este cenário torna evidente que, embora o Brasil exporte uma quantidade considerável de café, outros países conseguem obter valores mais elevados para seus produtos, fortalecendo suas posições no mercado global.

O estudo destaca um exemplo específico com a Suíça, onde o Brasil enfrentou um déficit comercial notável. Em 2022, as exportações brasileiras de café para a Suíça totalizaram USD 10 milhões, enquanto as importações chegaram a USD 74 milhões, resultando em um déficit comercial de USD 64 milhões. 

Mesmo com volumes de importação e exportação relativamente equilibrados, o Brasil paga 7,4 vezes mais pelo quilo de café importado do que ganha com suas exportações, destacando um desafio significativo na balança comercial com a Suíça.

Leonardo Baltieri, co-CEO da Vixtra, enfatiza a necessidade de o Brasil investir na industrialização da cadeia produtiva para otimizar seus resultados no comércio exterior.

 Ele destaca que o país não deve se limitar a ser apenas um produtor de commodities agrícolas, mas deve priorizar investimentos em pesquisa, parcerias com o setor privado e fomentar o desenvolvimento tecnológico e industrial.

Baltieri destaca o potencial ainda não explorado do Brasil para oferecer produtos com alto valor agregado, indo além das commodities agrícolas na exportação. 

Ele ressalta a importância de acompanhar o avanço tecnológico global para manter a competitividade das empresas brasileiras no cenário internacional.

O estudo conclui que é fundamental adotar uma nova abordagem, tanto por parte do governo quanto das empresas, promovendo a exportação de produtos com maior valor agregado para alcançar retornos mais substanciais a longo prazo.

Leia também sobre: https://xpoents.com.br/importacao-fertilizantes-brasil-problemas-solucoes/

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Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.