Tarifas sobre aço seguem indefinidas e colocam empresários em rota de risco tributário

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O acordo comercial entre EUA e Reino Unido traz avanços para alguns setores, mas mantém incertezas sobre o aço e o alumínio, afetando diretamente empresas que dependem de previsibilidade no comércio exterior. O risco de tarifas de até 50% reacende a urgência por planejamento fiscal. Importadores e industriais precisam agir com inteligência. Saiba como se proteger e manter a competitividade.

Introdução

A recente assinatura de um acordo parcial entre os Estados Unidos e o Reino Unido durante a Cúpula do G7 reacende discussões importantes sobre tarifas e cotas de importação que impactam diretamente empresas que operam no comércio internacional. Embora o tratado traga avanços em alguns setores, o impasse sobre aço e alumínio continua sendo uma ameaça concreta para empresários e importadores. Essa notícia, aparentemente distante, tem efeitos diretos para quem depende da previsibilidade e da segurança nas relações comerciais internacionais, especialmente os pequenos e médios empreendedores.

Entenda o acordo: avanços, limites e os setores diretamente envolvidos

Durante o encontro no Canadá, o presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro britânico Keir Starmer anunciaram um novo entendimento comercial que reduz tarifas sobre certos produtos britânicos. O setor aeroespacial foi um dos principais beneficiados, com a eliminação total das tarifas sobre peças e aeronaves exportadas ao mercado norte-americano.

Outro ponto destacado foi o estabelecimento de uma cota anual de 100 mil automóveis britânicos, que agora poderão entrar nos Estados Unidos com uma tarifa de apenas 10%, bem abaixo dos 25% aplicados a outros países. Essa concessão, exclusiva ao Reino Unido até o momento, foi classificada pelas autoridades britânicas como um avanço histórico para sua indústria automotiva.

Entretanto, nem todos os setores tiveram o mesmo desfecho. A questão das tarifas sobre aço e alumínio continua sem resolução definitiva. O governo americano ainda avalia impor uma cota isenta de tarifas de 25%, mas essa condição está sujeita a comprovações rígidas de segurança nas cadeias produtivas do Reino Unido. 

Por que esse acordo foi feito, e quem vai sentir o impacto

O Reino Unido foi o primeiro país a negociar redução de tarifas com os EUA em meio a um contexto global de tensões comerciais. Em contrapartida, aceitou reduzir impostos sobre carne bovina e etanol norte-americanos. A velocidade com que esse tratado foi celebrado evidencia a estratégia dos EUA em priorizar parceiros considerados geopoliticamente alinhados, ao mesmo tempo em que mantêm pressão sobre setores estratégicos, como o metalúrgico.

Empresas que atuam com insumos metálicos, componentes automotivos ou aeroespaciais, tanto para revenda quanto para transformação industrial, sentirão os efeitos diretos desse rearranjo. Especialmente os pequenos e médios empresários que importam aço e alumínio enfrentarão um cenário de incerteza tarifária até, pelo menos, o início de julho.

O Departamento de Comércio dos EUA já indicou que poderá impor tarifas de até 50% sobre o aço britânico, caso as exigências de segurança não sejam plenamente atendidas. Para empresas brasileiras que operam com parceiros europeus e americanos, ou que utilizam insumos afetados pela oscilação de preços internacionais, essa instabilidade pode se traduzir em custos adicionais e perda de competitividade.

Planejamento Tributário: a melhor resposta estratégica para um cenário volátil

É justamente em momentos como este que o planejamento tributário eficaz se torna um diferencial competitivo vital. Empresários e importadores que atuam em mercados voláteis não podem depender apenas de políticas internacionais; eles precisam de estratégias sólidas para proteger sua margem de lucro. A utilização de benefícios fiscais estaduais, como o ICMS incentivado, pode compensar com eficiência os aumentos inesperados em tarifas externas.

Um dos caminhos mais assertivos tem sido a estruturação logística e fiscal via estados como Alagoas, que oferecem benefícios significativos para empresas que operam com importação e distribuição de mercadorias. Por meio de regimes especiais, é possível obter alíquotas mais baixas de ICMS, melhorar o fluxo de caixa e otimizar o custo total da operação.

A Xpoents, com mais de 20 anos de atuação no mercado nacional, tem ajudado empresas de diversos segmentos a prosperarem justamente em cenários adversos como este. Nossa equipe desenvolve soluções personalizadas, voltadas para aumentar a competitividade do seu negócio, com foco na eficiência fiscal, controle de riscos e planejamento tributário inteligente. E tudo isso com segurança jurídica e expertise comprovada.

Conclusão

O cenário internacional segue volátil, e as tarifas são apenas um dos muitos fatores que afetam diretamente o desempenho de empresas brasileiras. Entender e se antecipar a essas mudanças não é mais um luxo, é uma necessidade de sobrevivência e crescimento sustentável.

Se você é empresário ou importador e busca reduzir sua carga tributária com segurança, inteligência e respaldo legal, entre em contato com a Xpoents. Nós podemos mostrar como sua empresa pode ser mais competitiva, mesmo diante de cenários globais desafiadores. Conte conosco para fazer sua empresa crescer com estratégia e solidez.

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Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.