Segundo a Secex, esse saldo positivo foi impulsionado pelas exportações no valor de US$ 33,068 bilhões e importações de US$ 21,689 bilhões, totalizando uma corrente de comércio de US$ 54,757 bilhões.
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Um destaque apontado pelo Inter no setor de exportações é o crescimento da soja no segmento agropecuário. Mesmo com a queda nos preços das commodities agrícolas, a soja continua em ascensão e ampliou sua participação nas exportações brasileiras. O relatório ressalta que, apesar da pressão sobre os preços internacionais do bushel de soja, essa commodity ainda lidera as exportações do país, apresentando um crescimento médio diário de 23% em março, em comparação com o mesmo período de 2022.
No setor de indústria extrativa, mesmo com a queda do preço do petróleo para cerca de US$ 70 dólares, os óleos brutos de petróleo continuam desempenhando um papel importante, registrando um crescimento de 75% na média diária de exportações durante o mês de maio.
No que se refere às importações, o relatório menciona uma tendência de queda nos combustíveis e fertilizantes, destacando que esses produtos continuam apresentando baixa devido à normalização das cadeias de produção e do mercado após o impacto da guerra.
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Quanto às perspectivas futuras, o Inter indica que, embora as exportações se mantenham estáveis e as importações estejam sob pressão, ainda não há uma valorização significativa dos termos de troca. A instituição ressalta que a perspectiva para o superávit comercial ainda é favorável, porém espera-se uma diminuição na contribuição dos óleos brutos de petróleo para o saldo positivo nos próximos meses, devido ao fim da medida provisória que impunha tributos sobre eles.
Esses dados revelam um cenário promissor para a balança comercial brasileira, destacando a importância dos setores agrícola e de indústria extrativa, ao mesmo tempo em que indicam desafios a serem enfrentados para manter o equilíbrio e a sustentabilidade das transações comerciais do país.
