Lucro Real e Reforma Tributária: O Que Está em Jogo Para Empresas e Importadores

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As mudanças propostas pela Reforma Tributária vão além da simplificação: podem elevar significativamente a carga fiscal de empresas no Lucro Real, especialmente prestadoras de serviços e importadoras. O fim do PIS/COFINS, a nova CBS e a possível tributação sobre dividendos exigem revisão imediata das estratégias fiscais. Com impacto direto no caixa e na competitividade, o momento é decisivo. Entenda como evitar prejuízos e transformar esse cenário em oportunidade.

Introdução

O ambiente tributário brasileiro está prestes a passar por uma das maiores transformações das últimas décadas. A Reforma Tributária, em discussão e já parcialmente aprovada, trará efeitos concretos para empresas de todos os tamanhos — especialmente aquelas enquadradas no regime de Lucro Real. O momento exige atenção redobrada dos empresários, sobretudo importadores, prestadores de serviço e industriais, pois as novas regras podem impactar profundamente a forma de calcular tributos, distribuir lucros e manter a competitividade no mercado.

Entendendo as mudanças no Lucro Real com a Reforma Tributária

O Lucro Real é um regime que permite que os tributos sejam calculados com base no lucro líquido ajustado por adições e exclusões previstas na legislação. Essa característica o torna mais justo, principalmente para empresas com margens reduzidas ou altos custos operacionais. Entretanto, exige apuração rigorosa, controles contábeis precisos e planejamento fiscal constante.

Com a chegada da Reforma Tributária, o PIS e a COFINS serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), um imposto nos moldes do IVA (Imposto sobre Valor Agregado). Essa mudança interfere diretamente no acúmulo e uso de créditos tributários. Empresas que aproveitam poucos créditos, como prestadoras de serviços, podem ver sua carga tributária crescer consideravelmente.

Outro ponto de atenção está na tributação sobre dividendos. Hoje, a distribuição de lucros aos sócios é isenta de IR. A proposta da reforma é reverter essa lógica, passando a tributar esses valores, o que muda diretamente a forma como empresas lidam com seus lucros e reinvestimentos.

Por que isso está sendo feito — e quem será mais impactado

A motivação por trás da reforma é clara: simplificar o sistema, ampliar a arrecadação e combater distorções. No entanto, a aplicação prática pode gerar efeitos desiguais entre os setores econômicos. Empresas do setor de serviços, por exemplo, atualmente se beneficiam de uma carga menor de tributos, já que aproveitam poucos créditos de PIS e COFINS. Com a CBS, essa vantagem desaparece, aumentando seus custos.

Já indústrias e comércios, que acumulam créditos ao longo da cadeia, podem se beneficiar com a simplificação na compensação dos tributos. Mas mesmo esses segmentos terão que revisar sua estrutura de preços, custos operacionais e forma de registrar ativos e despesas, como exige o regime do Lucro Real.

Importadores, por sua vez, estão no centro da discussão: com regras mais rígidas para deduções, uso de créditos e possível tributação adicional sobre lucros repatriados, o impacto pode ser direto na rentabilidade. Pequenas e médias empresas que importam insumos, revendem produtos ou operam com margens ajustadas precisam revisar com urgência suas estratégias fiscais para não comprometer sua saúde financeira.

O papel dos benefícios fiscais e do planejamento tributário estratégico

Diante desse novo cenário, o planejamento tributário se torna uma necessidade estratégica — e não mais uma opção. Para empresas que atuam sob o Lucro Real, ou que pretendem crescer de forma estruturada, explorar instrumentos legais como benefícios fiscais estaduais ou incentivos relacionados ao ICMS, pode fazer toda a diferença.

Estados como Alagoas, por exemplo, oferecem programas de incentivo que reduzem significativamente a carga do ICMS para empresas que se instalam ou mantêm operações no estado. Esses mecanismos não apenas aliviam o caixa, mas fortalecem a competitividade diante da nova lógica de tributação.

A Xpoents, com mais de 20 anos de atuação no mercado, é especialista em estruturar planejamentos tributários personalizados, que combinam inteligência fiscal com segurança jurídica. Atuamos diretamente na identificação de oportunidades legais para redução da carga tributária, inclusive com mapeamento de benefícios regionais, como o de Alagoas. Nosso objetivo é claro: ajudar empresários e importadores a aumentarem sua margem, melhorarem seu fluxo de caixa e conquistarem solidez frente às mudanças tributárias.

Conclusão

A transição para um novo modelo tributário não é apenas uma obrigação técnica, mas uma oportunidade para fazer diferente — e melhor. Empresas que se antecipam, que contam com estrutura e apoio especializado, não apenas sobrevivem às mudanças, como saem fortalecidas delas.

Se você é empresário ou importador e está preocupado com os impactos da Reforma Tributária no Lucro Real, nos créditos de PIS/COFINS ou na tributação sobre dividendos, entre em contato com a Xpoents agora mesmo. Nossa equipe está pronta para ajudar a sua empresa a reduzir a carga tributária de forma estratégica, legal e eficiente.

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Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.