A nova Reforma Tributária e o mecanismo de split payment já estão moldando uma nova realidade para empresas de todos os portes. Empresários e importadores precisarão lidar com mudanças na forma de recolher tributos e na gestão do fluxo de caixa. A decisão entre manter ou sair do Simples Nacional exigirá estratégia e clareza. A margem de erro fiscal ficou mais estreita — e o planejamento agora é vital.
Introdução
A tão esperada Reforma Tributária, aprovada pela Emenda Constitucional nº 132/2023, está moldando uma nova era fiscal no Brasil. Muito além de mudanças técnicas, a Reforma Tributária inaugura um novo regime de controle e apuração dos tributos sobre o consumo. A partir disso, as empresas já começam a sentir os efeitos práticos — mesmo aquelas do Simples Nacional.
Se você é empresário, especialmente no setor de comércio exterior, ou atua com importações e operações interestaduais, este conteúdo não é apenas informativo: é estratégico. O cenário fiscal que você conhecia está sendo substituído por um modelo mais exigente, automatizado e com potencial de aumentar a carga tributária para quem não se preparar.
O que mudou na prática: da teoria à operação
Com a criação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), o Brasil abandona a estrutura fragmentada de tributos como ICMS, ISS, PIS e Cofins, migrando para um modelo de IVA dual. A promessa: maior simplicidade. A realidade: um caminho que exige organização, tecnologia e decisões tributárias estratégicas.
A grande mudança é o modelo de split payment, que será implementado a partir de 2027. Nele, o valor correspondente ao tributo não será mais repassado pela empresa ao Fisco após o recebimento. Em vez disso, o imposto será automaticamente retido no ato da operação, direcionando diretamente ao governo a parcela tributária, sem passar pelo caixa da empresa.
Isso significa menos controle sobre o fluxo de caixa, exigindo que empresas reformulem seu planejamento financeiro. Sistemas ERP, conciliações bancárias e integrações com plataformas fiscais precisarão estar perfeitamente alinhados. O impacto não será apenas técnico — será estratégico.
Por que isso foi decidido e quem sentirá os efeitos primeiro?
A implementação do split payment visa maior eficiência na arrecadação e combate à sonegação. Nesse contexto, a decisão exige atenção redobrada quanto ao impacto fiscal e financeiro sobre os negócios. Negócios com margens reduzidas e alta rotatividade de caixa — como os do comércio, distribuição e importação — estão entre os mais expostos.
A partir disso, mesmo mantendo o enquadramento no Simples Nacional, as empresas precisarão escolher entre as duas formas de recolhimento dos novos tributos. Cada opção possui consequências distintas em termos de crédito tributário e competitividade nas vendas para outras empresas (B2B). Importadores, em especial, precisarão recalcular seus custos totais e margens de revenda.
A reforma não é apenas uma questão de adequação fiscal. É uma redefinição das regras do jogo. Para os empresários que dependem de liquidez diária, como os que operam em marketplaces, comércio exterior ou atuam como revendedores em larga escala, qualquer movimento fiscal inesperado pode comprometer a operação como um todo.
Planejamento tributário: a blindagem necessária para enfrentar a nova carga
Diante desse cenário, planejar é mais do que uma vantagem — é uma blindagem fiscal e financeira. Um planejamento tributário eficaz permite que empresas avaliem a opção mais vantajosa entre os regimes, aproveitem benefícios regionais e organizem o fluxo de caixa com base na nova lógica de retenção automática.
Diante disso, é justamente o ICMS e os benefícios fiscais de estados como Alagoas que assumem protagonismo. A utilização correta desses incentivos pode compensar os efeitos da CBS/IBS, reduzindo a carga efetiva e oferecendo uma vantagem competitiva. O segredo está em combinar planejamento e ação. Mais do que isso, não se trata de evitar o tributo, e sim de compreender o momento e a forma adequada de utilizar cada instrumento legal.
A Xpoents, com mais de 20 anos de mercado, é referência em soluções de planejamento tributário e aproveitamento de incentivos fiscais. Diante dessa realidade, trabalhamos em conjunto com empresas de diferentes segmentos — especialmente importadores — para transformar incentivos fiscais em resultados concretos. Com isso, conseguimos ajudar empresas a crescer, mesmo em períodos de incerteza econômica.
Conclusão
A Reforma Tributária não é uma previsão — ela já está em curso. E se adaptar agora é o que diferencia quem sobrevive de quem prospera. A decisão de manter-se competitivo diante da nova ordem fiscal começa com um diagnóstico claro e uma estratégia concreta.
Se você é empresário, importador ou gestor financeiro e deseja entender como reduzir sua carga tributária e fortalecer o seu caixa, fale com a Xpoents. Nossa equipe está pronta para desenhar soluções sob medida para o seu negócio e transformar desafios em oportunidades.
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