EUA reduzem “taxa das blusinhas” sobre produtos enquanto Brasil enfrenta alta do ICMS nas importações

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A redução da chamada “taxa das blusinhas” pelos EUA redefine o mercado de importações, enquanto o Brasil lida com aumento do ICMS e fim da isenção para pequenas remessas. Empresários e importadores devem conhecer esses impactos e apostar em planejamento tributário estratégico para garantir competitividade e saúde financeira.

Introdução

O tabuleiro global do comércio eletrônico vive uma reconfiguração silenciosa, mas profunda. Após anos de crescimento acelerado dos marketplaces asiáticos no Brasil e no mundo, o cenário atual impõe novos desafios. Recentes mudanças tarifárias nos Estados Unidos e no Brasil estão redefinindo as regras do jogo para importadores, empresários e gigantes do e-commerce.

O recuo de empresas como Shein, Temu e AliExpress, aliado à desaceleração do tráfego em plataformas internacionais e ao aumento do ICMS nos Estados brasileiros, expõe um momento de transição estratégica, e quem não se adaptar, ficará para trás.

As mudanças tarifárias que estão movimentando o mercado

A mais recente mudança nos EUA vem com a redução da tarifa de importação de produtos chineses de 120% para 54%, mantendo a isenção para pacotes de até US$ 800 com uma taxa fixa mínima de US$ 100. A medida, anunciada por Donald Trump, é uma resposta à longa guerra comercial com a China.

No Brasil, o cenário também mudou. Desde agosto de 2024, entrou em vigor o imposto de importação de 20% sobre vendas internacionais, encerrando a isenção em remessas de até R$ 50. Itens acima de US$ 50 continuam sujeitos à tarifa, impactando diretamente plataformas participantes do programa Remessa Conforme, que antecipam a nacionalização do produto.

Além disso, o ICMS cobrado subiu de 17% para 20% em 2025 em diversas regiões do país. Essa tributação é paga pelo consumidor, que, na prática, assume o papel de importador. Com isso, o custo final de milhares de mercadorias aumentou, afetando a competitividade de operações internacionais.

Por que isso aconteceu, e quem está pagando a conta

A escalada tarifária é uma reação direta ao avanço de marketplaces internacionais, que vinham se beneficiando de lacunas fiscais. De 2022 a 2024, a participação de empresas como Shein, Temu e AliExpress caiu entre os consumidores brasileiros: segundo pesquisa da NielsenIQ, 53,2% dos entrevistados compraram nessas plataformas em 2024, contra 69% em 2023 e 72% em 2022.

Esse encolhimento é reflexo das novas taxações e da queda de braço entre marcas internacionais e redes brasileiras. Enquanto os asiáticos perdem espaço, varejistas nacionais como Renner, C&A e SBF registraram crescimentos de até 25% no primeiro trimestre de 2025. A nova tributação, portanto, não apenas freia a expansão estrangeira, mas traz consequências para o mercado interno.

O impacto para empresários e importadores é direto: os custos aumentaram, a margem de lucro foi pressionada e o planejamento de estoques e preços precisa ser urgentemente revisto. É necessário salientar que as mudanças atuais na tributação não só impactam os compradores da Shein, mas também traz consequências na competição comercial para  os pequenos e médios empreendedores, que operam com capital mais limitado e podem sentir o peso das novas exigências fiscais.

Como o planejamento tributário pode ser o diferencial competitivo

Em meio a tantas mudanças, a saída mais inteligente é antecipar-se aos riscos com um planejamento tributário eficaz. Para empresários e importadores que desejam manter sua competitividade, rever a estrutura fiscal é hoje uma prioridade estratégica.

É nesse ponto que entra a Xpoents. Com mais de 20 anos de experiência no mercado, a empresa é referência em planejamento tributário personalizado, atuando com segurança e eficiência em operações que envolvem ICMS e o  benefício fiscal de Alagoas. Um dos destaques é a diminuição brusca do ICMS, permitindo, a possibilidade de pagamentos do tributo com créditos judiciais dos servidores públicos estaduais, outro benefício é a possibilidade de desembaraço das mercadorias em qualquer porto ou aeroporto do país, dando uma chance do importador respirar em meio à toda burocracia.

Empresas têm um potencial ainda maior de economia ao operar com essa estrutura. A atuação da Xpoents ajuda a desafogar o fluxo de caixa, aumenta a previsibilidade financeira e proporciona segurança jurídica, mesmo em cenários instáveis como o atual. Não se trata apenas de pagar menos imposto, mas de operar com inteligência fiscal, um diferencial real e mensurável.

Conclusão

A volatilidade do cenário tributário não dá sinais de trégua. Mas, para quem está preparado, cada mudança é uma oportunidade disfarçada.

Se você é empresário ou importador e quer transformar essas novas regras em vantagens competitivas, fale com a Xpoents. Nossa equipe especializada está pronta para mostrar como um planejamento tributário bem estruturado, aliado ao uso de benefícios fiscais como os de Alagoas, pode reduzir custos, aumentar sua margem e blindar sua operação contra riscos fiscais.

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Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.