Imposto sobre Elétricos Voltará a Subir: O Sinal Vermelho que Nenhum Importador Pode Ignorar

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A partir desta terça-feira (1º), o governo federal aumenta novamente os impostos sobre a importação de carros elétricos e híbridos. A medida foi aprovada no fim de 2023 e faz parte do plano de reestruturação do setor automotivo nacional. A mudança pode impactar diretamente os custos e a operação de empresas que dependem da importação desses veículos.

Introdução

Em meio à escalada dos custos operacionais, empresários e importadores receberam uma nova notícia que exige atenção imediata: os impostos sobre a importação de veículos eletrificados subiram novamente.

A partir desta terça-feira (1º), as alíquotas passam a ser de 25% para elétricos, 30% para híbridos e 28% para híbridos plug-in. É um aumento significativo, que acende um sinal vermelho para quem atua nesse setor.

Com os novos percentuais em vigor, a operação de empresas que dependem da importação de veículos eletrificados se torna mais desafiadora. Isso afeta especialmente importadoras independentes, revendedoras sem produção local e distribuidoras de marcas estrangeiras.

O risco de inviabilidade financeira cresce. Os custos aumentam, as margens encolhem e a necessidade de um planejamento tributário bem estruturado se torna urgente.

Neste cenário, agir com estratégia deixou de ser uma vantagem — virou uma exigência.

O que exatamente muda com a nova decisão?

A nova rodada de aumentos nas alíquotas de importação atinge três categorias de veículos eletrificados: elétricos puros, híbridos convencionais e híbridos plug-in.
Agora, as tarifas passam a ser de 25% para elétricos, 30% para híbridos e 28% para híbridos plug-in — que também se conectam a carregadores externos. Trata-se de um crescimento considerável em relação às taxas aplicadas até junho.

Antes dessa mudança, os percentuais estavam fixados em 18%, 25% e 20%, respectivamente. Eles já faziam parte do plano de escalonamento anunciado em 2023 pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).
Em janeiro de 2024, os tributos eram ainda menores: 10% para elétricos, 15% para híbridos e 12% para híbridos plug-in.

A proposta do governo é seguir com aumentos gradativos até julho de 2026. A partir daí, todas essas categorias passarão a ser tributadas em 35%, o teto permitido pela estrutura tarifária brasileira.
Essa evolução encarece a importação e exige uma revisão urgente de contratos, margens de precificação, estrutura financeira e, principalmente, da estratégia tributária.

Com essa nova etapa, o governo sinaliza uma transição no modelo de estímulo ao setor. Os incentivos indiretos, como as alíquotas reduzidas, estão sendo substituídos por políticas voltadas à produção nacional e à reindustrialização.
A Emenda Constitucional 132/2023 prevê o fim dos benefícios fiscais estaduais. No entanto, essa mudança só será efetiva a partir de 2032. Até lá, ainda há espaço significativo para aproveitar os incentivos vigentes — especialmente em estratégias que reforcem a competitividade interna.

Nesse contexto, o desafio recai especialmente sobre pequenos e médios operadores que ainda não possuem estrutura produtiva no Brasil. Para esses, a adaptação dependerá de uma estratégia tributária clara, capaz de preservar margens e garantir viabilidade no novo ambiente tributário que se desenha.

Por que o governo decidiu aumentar e quem será impactado?

A medida é parte de uma agenda mais ampla do governo para reindustrializar o país, fomentar empregos e reduzir o déficit da balança comercial no setor automotivo. Neste contexto, grandes montadoras como BYD, GWM, Caoa Chery e Geely já anunciaram fábricas em operação ou em construção no Brasil. O movimento foi estratégico: produzir localmente é a alternativa mais eficaz para driblar a escalada tributária.

A BYD, por exemplo, adquiriu a antiga fábrica da Ford em Camaçari (BA), enquanto a GWM assumiu a planta da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP). Outras fabricantes chinesas, como Jac Motors e Geely, também estão em negociação para expandir sua presença industrial no país — reforçando o esforço de nacionalização da produção como resposta ao novo cenário.

Por outro lado, a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras) critica a elevação das tarifas, argumentando que ela prejudica a competitividade e afeta diretamente a oferta de modelos no mercado. A entidade também alerta para o risco de inviabilizar operações de pequeno e médio porte, que dependem exclusivamente da importação. 

Já a Anfavea (Federação Nacional da Distribuição de Veículos), que representa as montadoras com produção nacional, apoia a medida e chegou a solicitar a antecipação da alíquota de 35% para antes de 2026.

Segundo dados da Abeifa, entre janeiro e maio de 2025, 186.181 veículos importados foram emplacados, dos quais 92.743 (49,81%) são eletrificados. Isso mostra que esse mercado não é um nicho, mas uma fatia significativa das importações no Brasil. 

No mesmo período, o mercado total de veículos leves e comerciais leves no país somou 929.144 unidades, com apenas 9,98% deles eletrificados. Ou seja: a produção local ainda engatinha, enquanto o mercado depende fortemente das importações para atender à demanda por modelos sustentáveis.

Como proteger sua empresa da alta carga tributária?

O aumento nas alíquotas de importação para veículos eletrificados reforça uma tendência de reestruturação fiscal e produtiva no Brasil. Para empresas que dependem da importação, especialmente as que não possuem produção local, o impacto é direto: custos mais altos, margens reduzidas e pressão por eficiência tributária.

Nesse cenário, o planejamento fiscal deixa de ser apenas uma medida preventiva e se torna uma estratégia vital para manter a operação viável e competitiva. É exatamente nesse ponto que entra o diferencial da Xpoents: com mais de 20 anos de experiência, a empresa estrutura soluções seguras e personalizadas, com foco na utilização do benefício fiscal de Alagoas — uma ferramenta que permite a redução significativa do ICMS na importação, o desembaraço de mercadorias em qualquer porto do país e a operação via filial estadual, garantindo eficiência logística, controle tributário e economia real.

A Xpoents cuida de toda a implementação: desde a análise do fluxo de importação, passando pela estruturação da filial e enquadramento legal, até a operacionalização do benefício. É uma solução completa, validada por dezenas de clientes em todo o Brasil, que transforma a carga tributária em uma vantagem estratégica.
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Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.