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A balança comercial registrou superávit de US$ 6,164 bilhões em setembro, informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira (1º).
Apesar do resultado positivo, as importações e as exportações vêm caindo no Brasil. De janeiro a setembro as exportações somaram US$ 156,780 bilhões, queda de 7% na média diária em relação ao mesmo período de 2019. As importações somaram US$ 114,336 bilhões, uma redução de 14%.
O saldo comercial (diferença entre exportações e importações) é o maior para meses de setembro desde o início da série histórica, que teve início em 1989. Em relação a setembro de 2019, quando o país registrou superávit de US$ 3,803 bilhões, o aumento foi de 62,1%.
O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.
No acumulado do ano. o governo informou que a balança tem saldo positivo de US$ 42,445 bilhões, valor 18% maior do que o registrado no mesmo período de 2019.
Na média por dia útil, as exportações caíram 9,1% e as importações tiveram queda de 25,5% no mês passado. A corrente de comércio, que engloba os valores importados e exportados e é considerada um importante termômetro da atividade econômica, teve queda de 16,4% em relação a setembro do ano passado.
EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES
Segundo dados do Ministério da Economia o valor total das exportações em setembro foi de US$ 18,459 bilhões. As importações somaram US$ 12,296 bilhões.
Em setembro, o setor agropecuário teve uma alta de 3,2% nas exportações, levando em consideração a média diária. As vendas da indústria extrativa cresceram 9,2%. Já as exportações da indústria de transformação caíram 18,7%.
Nas importações, houve queda em todos os setores:
- Indústria extrativa: – 50%
- Indústria de transformação: – 24,8%
- Agropecuária: – 2,8%
PREVISÕES
Para o ano de 2020, o Ministério da Economia espera que o saldo comercial registre um superávit de US$ 55 bilhões, 14,4% maior que o de 2019.
Por outro lado, a corrente de comércio deve cair 9% e ficar em US$ 366,3 bilhões. A previsão é que as importações somem US$ 155,7 bilhões – queda de 12,2% – e as exportações somem US$ 210,7 bilhões, uma queda de 6,5%.
IMPORTAÇÃO DE ARROZ
Segundo o Ministério da Economia, em setembro houve uma alta de 91,13% na quantidade de arroz importado. Foram 125 mil toneladas de arroz com e sem casca. Já em setembro de 2019, foram importadas 65,4 mil toneladas.

O subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, afirmou, no entanto, que essa alta não teve grande influência da decisão do governo de zerar a tarifa de importação de arroz para países de fora do Mercosul, até uma cota de 400 mil toneladas.
A redução vale desde 9 de setembro e foi adotada em meio à disparada do preço do arroz na país.
Brandão destacou que quase toda a alta se deve à compra de arroz do Paraguai, país que não sofre a incidência do imposto de importação porque integra o Mercosul.
“Ainda não observamos a operação de importação em volumes significativos decorrentes da cota [redução a zero da tarifa]”, disse.
Fonte: G1

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