A proximidade da reforma tributária e a falta de definições claras sobre os novos tributos colocam empresas em situação delicada. Mesmo com a aprovação da LC 214/2025, pontos cruciais como compensações, obrigações acessórias e split payment seguem indefinidos. Pequenas, médias e grandes empresas enfrentam dificuldades para simular cenários e adaptar contratos. A incerteza fiscal pode impactar diretamente o fluxo de caixa e a competitividade dos negócios.
Introdução
A contagem regressiva para a reforma tributária de 2026 já começou, e com ela surgem incertezas que desafiam diretamente o setor produtivo brasileiro. Empresários, especialmente os que atuam no comércio exterior e na cadeia industrial, precisam se preparar para um cenário que, embora previsto, ainda carece de definições essenciais. A ausência de regulamentações claras pode impactar desde a precificação até a estrutura contratual das empresas – especialmente em um ambiente já sobrecarregado por obrigações fiscais.
Reforma avança na lei, mas empaca na prática
Apesar da aprovação da Emenda Constitucional 132/2023 e da recente LC 214/2025, que institui os novos tributos IBS e CBS, a realidade é que as empresas ainda operam no escuro. Isso porque os aspectos operacionais e técnicos mais relevantes da reforma permanecem indefinidos. Faltam informações sobre como será a apuração, a compensação com créditos de PIS/COFINS, o conceito de pagamento – crucial para o split payment – e até como coexistirão os novos e antigos tributos no dia a dia.
Durante 2026, a adesão ao novo modelo será facultativa, condicionada ao cumprimento de obrigações acessórias. Contudo, essas obrigações ainda não foram formalizadas, o que dificulta o planejamento e ameaça gerar passivos para os contribuintes. A transição, que deveria trazer previsibilidade, vem se tornando um desafio logístico e contábil para todos os portes empresariais.
Além disso, a votação do PLP 108/2024, que cria o Comitê Gestor do IBS – responsável por definir regras operacionais básicas – segue pendente, mesmo após audiências públicas até junho deste ano. Isso significa que as regras de emissão de documentos fiscais, compensações e penalidades ainda não estão postas, aprofundando a insegurança jurídica.
Os impactos: O que motivou as mudanças e quem será mais afetado
A decisão por uma reforma profunda nasceu da necessidade de simplificar o sistema atual, reconhecidamente complexo e fragmentado. No entanto, a velocidade com que a mudança avança no papel contrasta com a lentidão na regulamentação prática. E isso tem impactos diretos: empresas do setor de serviços, comércio e importação estão entre as mais vulneráveis neste momento de transição.
Empresas que operam com margens apertadas ou em cadeias complexas de suprimentos, como distribuidoras, importadoras e prestadoras de serviço técnico, são as primeiras a sentir os efeitos. Isso porque a indefinição sobre alíquotas e compensações torna inviável qualquer simulação realista de impacto tributário. Sem parâmetros, não há planejamento possível.
Enquanto grandes companhias tentam antecipar cenários com apoio jurídico e contábil robusto, pequenas e médias empresas correm maior risco de serem surpreendidas por obrigações que nem sequer foram totalmente divulgadas. Isso compromete a competitividade e a segurança operacional de milhares de negócios pelo país.
Soluções práticas: Planejamento tributário e benefícios fiscais como alívio estratégico
Diante desse cenário incerto, a resposta mais inteligente não é esperar pela regulamentação completa – é agir preventivamente com um planejamento tributário estratégico, utilizando os instrumentos já disponíveis hoje para reduzir riscos e garantir competitividade. Um exemplo é a adesão a benefícios fiscais estaduais, como os aplicados ao ICMS em Alagoas, que possibilitam redução significativa na carga tributária para operações interestaduais e de importação.
A Xpoents, com mais de 20 anos de experiência em gestão tributária e benefícios fiscais, atua diretamente nesse cenário. Ajudamos empresas a mapear oportunidades legais de redução de tributos, estruturar operações com segurança jurídica e otimizar o fluxo de caixa. Tudo isso com metodologia própria, baseada em inteligência fiscal e acompanhamento técnico contínuo.
Enquanto o cenário nacional se transforma, empresas assessoradas pela Xpoents já colhem os frutos de uma atuação proativa, com ganhos expressivos em eficiência operacional e tributária. Especialmente para quem importa produtos ou está no setor industrial, contar com uma equipe que domina os detalhes da legislação – e sabe como aplicar isso no seu negócio – faz toda a diferença.
Conclusão
A transição tributária não é apenas uma obrigação legal — é uma oportunidade estratégica para reposicionar sua empresa no mercado. Negócios preparados para absorver as mudanças com flexibilidade e inteligência fiscal sairão na frente, enquanto os que esperarem por respostas prontas podem arcar com custos maiores, multas e perda de competitividade.
Se você é empresário, gestor tributário ou importador, a hora de agir é agora. Fale com os especialistas da Xpoents e descubra como transformar incerteza em vantagem. Entre em contato e veja como podemos ajudar sua empresa a reduzir a carga tributária, aumentar sua margem e prosperar em meio às mudanças.