Nova Taxa sobre Aço: Como Empresas Podem Reduzir Custos com Planejamento Tributário

Entre para nossa lista e receba conteúdos exclusivos e com prioridade

A renovação e ampliação da alíquota de importação sobre o aço pela Camex traz desafios diretos para importadores e setores que dependem desse insumo. Empresários da construção civil, automotivo e eletroeletrônico precisarão rever seus custos e estratégias. Pequenas e médias empresas serão especialmente impactadas. O uso de incentivos fiscais e um bom planejamento tributário surgem como soluções eficazes. Saiba como adaptar sua empresa para manter a competitividade nesse novo cenário.

Introdução

  1. Introdução
  2. A Renovação e Ampliação das Tarifas: O que Mudou?
    2.1 Manutenção da alíquota de 25% para 19 tipos de aço
    2.2 Inclusão de novos NCMs para evitar “fugas” tributárias
  3. Sistema de Cotas: Uma Medida para Equilibrar o Mercado
    3.1 Como funcionam as cotas e suas tarifas originais
    3.2 Exclusão de importações com acordos comerciais e regimes especiais
  4. Impactos da Taxação no Setor Siderúrgico e na Cadeia Produtiva
    4.1 Defesa da indústria nacional contra importações “surtos”
    4.2 Repercussão nos setores de construção, automóveis e eletroeletrônicos
  5. Histórico das Medidas e Critérios Técnicos da Camex
    5.1 A escalada da taxação desde 2023/2024
    5.2 Critérios técnicos para definição dos produtos taxados
  6. Desafios e Oportunidades para Empresas e Importadores
    6.1 Riscos e custos do aumento da tributação sobre aço
    6.2 Necessidade de adaptação e busca por soluções estratégicas
  7. Conclusão

Introdução

A recente decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de renovar e ampliar a taxa de importação sobre diversos tipos de aço representa um movimento estratégico de grande impacto para o setor industrial brasileiro.

Essa medida não apenas reafirma o compromisso do governo em proteger a indústria siderúrgica nacional, mas também altera significativamente o ambiente de negócios para empresas e importadores que dependem desses insumos. Entender esse cenário é essencial para que empresários possam se preparar para as novas condições e avaliar os efeitos que essa mudança tributária poderá causar em suas operações.

2. A Renovação e Ampliação das Tarifas: O que Mudou?

2.1 Manutenção da alíquota de 25% para 19 tipos de aço

A Camex decidiu manter a alíquota de 25% sobre a importação de 19 tipos diferentes de aço, que já estavam sujeitos a essa tarifa em decisões anteriores. Essa renovação reforça a intenção de manter o controle sobre o volume dessas importações e preservar a competitividade da indústria local. A manutenção dessa taxa elevada tem impacto direto no custo para os importadores, exigindo uma atenção redobrada às estratégias comerciais e financeiras dessas empresas.

2.2 Inclusão de novos NCMs para evitar “fugas” tributárias

Além da renovação da tarifa para os produtos já listados, a Camex ampliou o escopo da taxação para mais quatro códigos NCM. Essa ampliação busca fechar brechas que poderiam ser exploradas por empresas para escapar da tributação, utilizando códigos alternativos para a importação de aço. Essa medida decorre do aumento expressivo das importações nesses novos NCMs no último ano, evidenciando o uso desses códigos como substitutos para os produtos originalmente tarifados. O resultado é um controle mais rigoroso e abrangente sobre a entrada de aço no país.

3. Sistema de Cotas: Uma Medida para Equilibrar o Mercado

3.1 Como funcionam as cotas e suas tarifas originais

Para mitigar o impacto da alta tributação sobre o aço, a Camex manteve o sistema de cotas, que permite a entrada de volumes específicos desses produtos com tarifas reduzidas, variando entre 9% e 16%. Essa medida busca equilibrar a proteção à indústria siderúrgica com a necessidade de garantir o abastecimento de setores que dependem diretamente do aço para suas operações. Ao limitar a quantidade de aço importado com tarifas menores, o sistema de cotas assegura que a indústria nacional seja fortalecida, sem prejudicar completamente as cadeias produtivas que utilizam esses insumos essenciais.

3.2 Exclusão de importações com acordos comerciais e regimes especiais

É importante destacar que as importações realizadas no âmbito de acordos comerciais ou sob regimes especiais foram excluídas do cálculo das cotas. Isso significa que importadores que operam dentro dessas condições continuam a usufruir de benefícios tarifários, o que impacta diretamente estratégias de compras e planejamento logístico. Essa distinção evidencia a complexidade do cenário tributário atual e a necessidade de conhecimento especializado para maximizar oportunidades legais e reduzir custos.

4. Impactos da Taxação no Setor Siderúrgico e na Cadeia Produtiva

4.1 Defesa da indústria nacional contra importações “surtos”

A justificativa oficial para a manutenção e ampliação da taxação sobre o aço está centrada na proteção da indústria siderúrgica brasileira contra os chamados “surtos de importação”. O setor vem enfrentando aumentos abruptos e excessivos de importações, especialmente provenientes da China, que ameaçam a estabilidade e competitividade das empresas nacionais. A taxação atua como uma barreira para esse cenário, buscando preservar empregos, produção local e o desenvolvimento tecnológico dentro do país.

4.2 Repercussão nos setores de construção, automóveis e eletroeletrônicos

No entanto, essa medida gera preocupações entre diversos setores que utilizam aço como matéria-prima fundamental, como construção civil, indústria automotiva e eletroeletrônicos. Pequenos, médios e grandes empresários desses segmentos se posicionam contra a elevação das alíquotas, alertando para os possíveis aumentos nos custos de produção e os riscos de comprometimento da competitividade no mercado interno e externo. Esse equilíbrio delicado entre proteção e impacto econômico ressalta a importância de estratégias inteligentes para mitigar os efeitos tributários.

5. Histórico das Medidas e Critérios Técnicos da Camex

5.1 A escalada da taxação desde 2023/2024

Desde o início de 2023, a Camex vem adotando um conjunto de medidas para proteger a indústria siderúrgica nacional, elevando progressivamente as alíquotas de importação do aço. Em abril do ano passado, por exemplo, a tarifa foi elevada para 25% sobre 11 NCMs de aço, com cotas limitadas para o volume permitido de importação. Posteriormente, mais NCMs foram incluídos na lista, culminando na atual renovação e ampliação da taxa para 23 códigos diferentes. Esse processo gradual demonstra a resposta do governo às pressões do setor, buscando controlar a entrada excessiva de aço importado e fortalecer o mercado interno.

5.2 Critérios técnicos para definição dos produtos taxados

A Camex fundamenta suas decisões em critérios técnicos rigorosos, adotando parâmetros claros para determinar quais produtos serão submetidos à taxação. Um desses critérios principais é o aumento superior a 30% no volume de importações de um determinado NCM, comparado à média dos anos entre 2020 e 2022. Essa metodologia visa garantir que apenas os produtos que apresentaram crescimento expressivo e potencial para prejudicar a indústria nacional sejam alvo das tarifas. Assim, o processo se baseia em dados concretos, conferindo transparência e objetividade às decisões adotadas.

6. Desafios e Oportunidades para Empresas e Importadores

6.1 Riscos e custos do aumento da tributação sobre aço

O aumento da tributação sobre o aço representa um desafio significativo para empresas que dependem da importação desse insumo. Pequenos e médios empresários, em especial, sentem os efeitos de forma mais aguda, uma vez que os custos adicionais podem comprometer o equilíbrio financeiro e a viabilidade dos seus negócios. O impacto não se limita ao preço final do produto, mas também afeta o planejamento operacional, a gestão de estoques e a capacidade competitiva dessas empresas no mercado nacional e internacional.

6.2 Necessidade de adaptação e busca por soluções estratégicas

Diante desse cenário mais rigoroso, torna-se imprescindível que os empresários busquem alternativas para minimizar os impactos financeiros decorrentes da alta tributação. A adaptação por meio de estratégias inteligentes, como o planejamento tributário e a utilização de benefícios fiscais, pode ser decisiva para a sobrevivência e o crescimento dos negócios. Identificar oportunidades dentro da legislação vigente e antecipar ações que promovam eficiência tributária são caminhos essenciais para manter a competitividade em um mercado cada vez mais exigente.

7. Conclusão:

O planejamento tributário estratégico surge como uma ferramenta fundamental para empresários e importadores que enfrentam o aumento da carga tributária sobre o aço. A utilização inteligente de incentivos fiscais, como o benefício do ICMS oferecido pelo estado de Alagoas, pode representar uma significativa redução dos custos operacionais, melhorando o fluxo de caixa e a margem de lucro das empresas.

Nesse contexto, a Xpoents destaca-se como uma empresa com mais de 20 anos de experiência no mercado, especializada em planejar e implementar soluções fiscais personalizadas para atender às necessidades específicas de cada cliente. Com expertise consolidada, a Xpoents ajuda empresas de diversos portes a prosperarem, aumentando sua competitividade e garantindo segurança jurídica nas operações.

Para empresários e importadores que desejam reduzir o impacto das novas taxas de importação e otimizar sua gestão tributária, contar com o suporte da Xpoents é a melhor escolha. Entre em contato conosco para uma análise personalizada e descubra como podemos ajudar sua empresa a diminuir a carga tributária e fortalecer sua posição no mercado.

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Entre em contato conosco

Descubra como possuimos uma solução completa para a Gestão Tributária da sua empresa!

Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.