Estados discutem aumento do ICMS sobre importações e o impacto no setor empresarial

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O possível aumento da alíquota do ICMS para 20% em compras internacionais continua em debate e preocupa empresários de diversos setores. A medida, que depende da adesão de cada estado, pode afetar diretamente o custo das operações e a competitividade no mercado. Acompanhar essas mudanças e planejar-se estrategicamente pode ser decisivo para minimizar riscos e proteger margens de lucro…

Introdução

Nos últimos meses, a tributação sobre compras internacionais tem sido alvo de debates intensos entre representantes do varejo nacional e as autoridades fiscais estaduais. Agora, o foco está no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cuja alíquota está tendo propostas em algumas unidades da federação. 

Embora o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz) tenha acordado uma elevação do imposto, parte significativa dos estados ainda hesita em aderir à nova medida, o que reacende discussões sobre competitividade, justiça fiscal e o futuro do mercado brasileiro frente ao avanço das plataformas de e-commerce internacionais.

A questão é complexa, mas seu impacto é direto e imediato, principalmente para empresários e importadores. Entender os desdobramentos dessa decisão pode ser o diferencial entre ampliar ou encolher a margem de lucro.

O que muda com a nova alíquota de ICMS?

A medida em pauta estabelece o aumento da alíquota do ICMS de 17% para 20% sobre compras internacionais realizadas via plataformas digitais como Shein e AliExpress. A princípio, o reajuste seria adotado por todos os estados a partir de 1º de abril de 2025, conforme definido em reunião do Comsefaz. No entanto, até o momento, apenas 10 estados oficializaram a mudança.

Outros 16 estados, além do Distrito Federal, optaram por manter a alíquota em 17%, gerando um cenário de insegurança jurídica e tributária para quem atua no setor de importação e comércio eletrônico. A decisão individual de cada estado tem relação direta com o calendário político e os custos de imagem associados ao aumento de impostos em ano eleitoral.

Mantiveram o ICMS em 17%:

  1. Amazonas
  2. Amapá
  3. Distrito Federal
  4. Espírito Santo
  5. Goiás
  6. Maranhão
  7. Mato Grosso
  8. Mato Grosso do Sul
  9. Pará
  10. Pernambuco
  11. Paraná
  12. Rio de Janeiro
  13. Rio Grande do Sul
  14. Roraima
  15. Santa Catarina
  16. São Paulo
  17. Tocantins.

Optaram por elevar o ICMS para 20%:

  1. Acre
  2. Alagoas
  3. Bahia
  4. Ceará
  5. Minas Gerais
  6. Paraíba
  7. Piauí
  8. Rio Grande do Norte
  9. Roraima
  10. Sergipe

Enquanto isso, empresas brasileiras seguem enfrentando desafios para competir com os preços praticados por marketplaces internacionais. A alíquota única de 20%, somada aos 20% de Imposto de Importação federal já restabelecido, eleva os custos para consumidores finais e afeta diretamente a operação de empresas nacionais.

Por que essa decisão foi tomada, e quem vai sentir o impacto?

A pressão para aumentar o ICMS surgiu em resposta à crescente insatisfação do varejo nacional, especialmente do setor têxtil. Segundo Edmundo Lima, diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), a medida visa garantir condições mais justas de concorrência. 

O setor sustenta que há uma desigualdade na forma como os tributos são aplicados entre produtos nacionais e importados, o que acaba favorecendo empresas estrangeiras em detrimento da indústria e do emprego brasileiros.

Empresas de pequeno e médio porte, especialmente aquelas que atuam no setor de vestuário, calçados e produtos eletrônicos, devem ser as mais afetadas. Essas companhias já operam com margens reduzidas e agora precisam lidar com um aumento de carga tributária que compromete ainda mais o fluxo de caixa e a capacidade de reinvestimento.

Além do impacto financeiro, há também questões regulatórias. O varejo nacional vem denunciando a venda de produtos que não seguem as normas técnicas brasileiras, incluindo artigos sem etiquetagem adequada, pirataria e até mercadorias com potenciais riscos à saúde pública. O aumento da tributação, aliado à maior fiscalização, visa limitar a entrada desses produtos, mas a curto prazo, o peso recai sobre quem importa de forma regularizada.

O papel do planejamento tributário e dos incentivos fiscais diante desse cenário

Diante desse cenário de aumento na carga tributária, empresários e importadores precisam buscar alternativas estratégicas que permitam preservar sua competitividade. É nesse ponto que um planejamento tributário eficaz se torna vital. Utilizando ferramentas legais, como incentivos fiscais estaduais, é possível equilibrar o impacto do ICMS e garantir uma operação mais eficiente financeiramente.

A Xpoents é uma empresa com mais de 20 anos de atuação especializada em planejamento tributário e uso de incentivos fiscais. Atuamos diretamente com empresas que desejam operar com segurança, agilidade e menor impacto tributário, auxiliando na estruturação de operações mais vantajosas, inclusive com soluções que envolvem benefícios como a redução de ICMS em importações via o estado de Alagoas.

Empresas conseguem realizar desembaraço aduaneiro em qualquer porto ou aeroporto do país, se beneficiando de uma carga tributária mais leve e legalmente amparada. Isso significa, na prática, um alívio significativo no fluxo de caixa e uma ampliação da margem de lucro, especialmente relevante em tempos de alta nos tributos.

Conclusão

O aumento do ICMS sobre compras internacionais marca uma virada importante na política tributária brasileira. O ambiente de negócios está mudando, e aqueles que não se adaptarem correm o risco de perder competitividade e mercado. Para empresários e importadores, esse é o momento de agir com inteligência e buscar soluções que ofereçam segurança jurídica e eficiência fiscal.

A Xpoents está pronta para ajudar. Se você é empresário ou importador e está buscando formas de reduzir sua carga tributária e manter sua empresa competitiva, entre em contato conosco. Nossa equipe de especialistas está à disposição para apresentar um plano sob medida, com segurança, eficácia e amparo legal. O futuro tributário da sua empresa pode começar agora.

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Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.