A disparada nos preços dos insumos e a queda no volume de vendas vêm desafiando o varejo e a indústria nacional. Empresas enfrentam a difícil missão de proteger margens enquanto lidam com consumidores mais seletivos e sensíveis aos preços. A complexidade do cenário exige decisões estratégicas e atenção redobrada por parte de empresários e importadores que buscam se manter competitivos e sustentáveis.
Introdução
Empresas do varejo e da indústria de consumo iniciam o primeiro semestre de 2025 enfrentando um cenário desafiador: aumento expressivo de custos e retração no volume de vendas. As pressões provocadas por produtos baseados em dólar e os impactos inflacionários vêm forçando ajustes de preços, o que, por sua vez, influencia diretamente o comportamento do consumidor e as estratégias empresariais. Pequenos, médios e grandes empresários precisam estar atentos aos riscos que esse movimento representa para a saúde financeira de seus negócios.
O que está acontecendo com o mercado de consumo?
As empresas estão repassando parte do aumento de custos ao consumidor, especialmente em mercadorias que dependem de insumos ou produtos cotados em dólar. Esse movimento visa proteger a margem bruta das companhias, mas já dá sinais de esgotamento. Quando os preços sobem de forma contínua, o consumidor muda hábitos, reavalia sua cesta de compras e reduz o consumo, especialmente desde dezembro, segundo apontam consultorias do setor.
Para tentar manter as margens, o varejo vem recorrendo a promoções para desovar estoques, o que afeta ainda mais a lucratividade. Mesmo segmentos que passaram a investir em receitas complementares com serviços dentro das lojas, como atacarejos e redes de eletrônicos, sentem o impacto, já que essas receitas, embora “mais limpas”, têm menor peso no total do faturamento.
A análise da consultoria Scanntech Brasil revela que, excluindo os efeitos da Páscoa, a maioria das categorias no varejo alimentar registrou queda em volume em abril de 2025, comparado a 2024. O total de unidades vendidas caiu 0,6% de janeiro a abril, com embalagens menores e preços 7,8% mais altos por volume.
Por que as empresas estão adotando essa estratégia, e quem mais será impactado
O atual cenário é reflexo direto da tentativa das empresas de proteger suas margens em um ambiente inflacionário, pressionado por custos internacionais e pelo dólar. Porém, como explica Manoel Araújo, espaço para repassar preços ao consumidor está cada vez menor, dada a renda comprometida da população com dívidas e gastos essenciais.
Empresas dos segmentos de alimentos, bebidas, higiene e limpeza são algumas das mais afetadas, já que lidam com produtos de necessidade, que o consumidor não consegue abandonar facilmente, mas consegue substituir por marcas mais baratas ou reduzir o consumo.
Para os importadores, o desafio é ainda maior. O aumento de preços no exterior, somado à variação cambial e às limitações do repasse no mercado interno, exige uma revisão urgente nas estratégias de precificação e logística. A margem operacional está sob risco, especialmente para aqueles que atuam com alto volume e baixa elasticidade de demanda.
O caminho para a competitividade
Diante desse cenário, muitos empresários e importadores buscam alternativas para manter a rentabilidade sem perder competitividade. Uma dessas soluções está no planejamento tributário estratégico, que permite reavaliar operações, reduzir cargas fiscais e otimizar o fluxo de caixa. Essa prática, quando bem conduzida, pode ser a chave para enfrentar com segurança períodos de alta nos custos e retração no consumo.
A Xpoents, com mais de 20 anos de experiência, tem ajudado empresas de diversos setores a prosperarem mesmo em contextos desafiadores como este. Por meio de uma análise minuciosa da cadeia de importação e da estrutura tributária, a empresa identifica oportunidades de economia que passam muitas vezes despercebidas no dia a dia operacional. O resultado? Maior previsibilidade financeira e competitividade sustentável no mercado.
Entre os diferenciais está o benefício fiscal de Alagoas, que permite a redução significativa do ICMS nas operações de importação, com a possibilidade de desembaraço aduaneiro em qualquer porto ou aeroporto do país. Além disso, os ganhos fiscais elevam e asseguram uma gestão mais eficiente dos tributos incidentes sobre o processo de importação.
Conclusão
Num mercado em transformação, quem se antecipa aos desafios tem mais chances de vencer. O cenário exige mais do que cortes de custos e promoções: é preciso estratégia, inteligência e segurança nas decisões empresariais.
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