Como o Tarifaço dos EUA e a queda do petróleo podem afetar o IPCA e o futuro da sua empresa

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Com as mudanças no cenário global, os efeitos do tarifaço dos EUA e a queda nos preços do petróleo estão gerando uma série de desafios para empresários e importadores no Brasil. Essas flutuações podem impactar diretamente a inflação, com reflexos no IPCA de 2025. Saiba o que fazer para mitigar os impactos da volatilidade econômica.

Introdução

Com os olhos voltados para a escalada da guerra comercial entre os Estados Unidos e seus parceiros, o mercado global vem sinalizando incertezas que batem direto nas portas do empresariado brasileiro. A política tarifária impulsionada por Donald Trump, mais conhecida como o “tarifaço”, está gerando ondas que atingem desde o petróleo até os produtos agrícolas, e seus efeitos já começaram a se infiltrar nas expectativas de inflação para 2025. 

O que parecia distante, hoje influencia preços, decisões de investimento e estratégias de importação no Brasil. A instabilidade é real, e os empresários que desejam não apenas sobreviver, mas crescer, precisam entender o que está em jogo.

Como o tarifaço dos EUA pode influenciar a inflação no Brasil

Em meio a uma conjuntura global volátil, economistas vêm revendo para baixo suas projeções para o IPCA de 2025. A razão é uma combinação entre a queda no preço do petróleo e o impacto das tarifas comerciais sobre o ritmo da economia mundial. A expectativa é que a desaceleração global provoque redução nos preços de commodities, o que, no curto prazo, deve aliviar a inflação.

No mercado financeiro, essa percepção já se refletiu nos dados. A inflação implícita para um ano caiu de 5,56% para 4,63% desde a última reunião do Copom, em março. Além disso, o preço do petróleo tipo Brent, referência internacional, já recuou mais de 11% desde o início de abril, reforçando a expectativa de uma redução nos preços da gasolina no Brasil.

Alguns bancos e consultorias começaram a ajustar suas projeções. O banco Pine reduziu sua previsão de inflação de 5,25% para 5,10%, enquanto o Itaú revisou de 5,70% para 5,50%. Esses cortes são justificados principalmente pela possível queda nos preços dos combustíveis e pela retração de preços de bens industriais, impactados pela desaceleração chinesa e pela realocação do comércio global.

Impactos diretos para empresários e importadores

A decisão de rever os índices inflacionários está diretamente relacionada a dois canais de influência. O primeiro, mais limitado, é o impacto direto via comércio. O segundo, e mais sensível, diz respeito à desaceleração econômica global, à redução dos preços das commodities e ao comportamento do câmbio frente a um ambiente de maior aversão ao risco.

Para empresários que atuam com importação de combustíveis, metais ou produtos industriais, as projeções sinalizam alívio momentâneo, mas também instabilidade prolongada. O risco de uma nova rodada de valorização do dólar, somado à oscilação nos custos de insumos, pode comprometer o planejamento de médio prazo. Pequenos e médios empresários não estão imunes: muitos operam com margens apertadas e dependem fortemente da previsibilidade dos custos de importação.

Além disso, o setor de alimentos exige atenção redobrada. Embora os preços tenham caído no mercado internacional, a demanda da China por produtos brasileiros, como soja e carne, pode elevar os preços domésticos, especialmente no último trimestre de 2025. O resultado é um aperto nos custos para empresas que dependem do abastecimento interno e não estão protegidas por estratégias fiscais ou cambiais adequadas.

Um método inteligente para um cenário de incertezas

Neste contexto de oscilações e riscos, um planejamento tributário bem estruturado pode ser o divisor de águas entre empresas que prosperam e aquelas que estagnam. É aqui que entram os regimes fiscais estratégicos, ferramentas que podem reduzir a carga tributária, melhorar o fluxo de caixa e proteger margens de lucro mesmo diante da instabilidade internacional.

A Xpoents atua há mais de 20 anos ajudando empresas de todos os portes, inclusive pequenos e médios importadores, a navegar por cenários turbulentos com segurança e eficácia. Com um time de especialistas altamente capacitado, nossa abordagem vai além do convencional: entregamos soluções customizadas que integram inteligência tributária, eficiência operacional e conformidade legal.

Mais do que reagir às mudanças do mercado, nossos clientes antecipam movimentos. Por meio da utilização correta de incentivos fiscais e regimes especiais de importação, conseguimos ampliar a competitividade dos nossos parceiros, transformando incertezas globais em oportunidades estratégicas no território nacional.

Conclusão

Se você é empresário ou importador e está acompanhando esse novo cenário com preocupação, saiba que não está sozinho. A complexidade da conjuntura atual exige mais do que atenção: exige ação estratégica e suporte técnico especializado.

Na Xpoents, ajudamos sua empresa a encontrar as melhores alternativas para aliviar a carga tributária, proteger suas operações e manter sua competitividade. Entre em contato conosco e descubra como podemos construir juntos uma estratégia fiscal sólida, personalizada e à prova de volatilidade.

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Sobre Cícero Costa
Cícero Costa é advogado tributarista, professor de direito tributário, especialista em direito tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários, com MBA em negociação e tributação internacional e palestrante. Sua atuação prática em mais de 15 anos de experiência fizeram de Cícero um dos maiores especialistas em precatórios e importação em Alagoas.