Em setembro, a China registrou a importação de 7,15 milhões de toneladas métricas de soja, conforme relatório da alfândega divulgado na sexta-feira (13).
Isso representou uma queda de 7,3% em comparação ao ano anterior, devido aos estoques elevados e ao aumento nos preços globais, que impactaram as aquisições recentes.
As importações recentes foram afetadas pela reduzida margem de esmagamento, pelos limitados ganhos na suinocultura e por uma perspectiva de desvalorização no preço global da soja, conforme apontado por Rosa Wang, analista da JCI, uma firma de consultoria agrícola com sede em Xangai.
As importações de soja em setembro pela China, principal nação importadora do produto globalmente, ficaram abaixo das expectativas de alguns negociantes, que esperavam cerca de 8 milhões de toneladas.
Em agosto, as importações de soja aumentaram em impressionantes 31% em comparação ao ano anterior.
Segundo Darin Friedrichs, cofundador da Sitonia Consulting em Xangai, considerando o cenário de setembro, essa quantidade é percebida como relativamente limitada e pode levar a uma escassez de suprimentos no quarto trimestre.
Atualmente, os contratos futuros do farelo de soja na Bolsa de Dalian, que atingiram níveis recordes em agosto devido a preocupações com o clima nos Estados Unidos, o segundo maior exportador de soja, estão em declínio devido à disponibilidade abundante de estoques e à redução da demanda.
Os preços dos suínos na China estão em queda, apesar do início da temporada de pico de consumo no quarto trimestre. Isso se deve ao excesso de produção e à recuperação econômica mais lenta do que o previsto.
Segundo dados alfandegários, as importações de soja pela China nos primeiros nove meses deste ano aumentaram em 14,4% em relação ao ano anterior, totalizando 77,8 milhões de toneladas.
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